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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Post semi-aleatório

Fuçando pela net na madrugada antes de dormir, encontrei um post neste blog:

http://mandaletes.blogspot.com/2007/12/citao-sob-regras-1.html

O post fala para pegar o livro mais próximo, abrir na página 161, procurar a quinta frase completa, postá-la no blog e pedir para quem ler que faça o mesmo.

O livro mais próximo foi "Gramática escolar da Língua Portuguesa", de Evanildo Bechara.

E a quinta frase completa na página 161 é esta:

"Sobre o emprego tido como errôneo de mesmo como advérbio, veja-se mais adiante."

É isso. Espero que alguma alma bem-humorada leve a farra adiante! :-)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Minha viagem a Ouro Preto



























E aqui estamos nós. Depois de um prolongado período sem posts, este aqui é sobre a minha viagem a Ouro Preto/MG, para um congresso de tradução. Estou duplamente empolgado. Em primeiro lugar, por ser a primeira vez que consigo ir a um congresso desses, e em segundo lugar, por Ouro Preto ser um lugar que pode ser classificado como ALÉM de lindo. De fato, enquanto estou escrevendo estas linhas, faz pouco mais de uma hora que estou na cidade, e para qualquer lado que eu olhe fica EVIDENTE que o movimento poético do arcadismo tinha condições ideais para florescer aqui. Confesso que estou mesmo meio sem palavras. A beleza por aqui é toda meio épica, então vou deixar algumas fotos que eu tirei ja na pousada, que nem é a parte MAIS "epica" da paisagem! Rs!
Diagramação tosca by Heder feat. Blogger.com!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Conclusão

Olá a tod@s.
Eu não estava querendo escrever ESTE texto hoje. Mas a inspiração veio. Veio e arrebatou-me. Arrebatou-me não como uma musa lasciva que desperta desejos incontroláveis, mas como uma implacável fúria, que devora os ossos daqueles que se opõem à sua vontade.
"Publique-me!" ela gritava, com seu hálito sulfuroso em meu rosto enquanto pressionava minha garganta e eu sentia aquelas garras, portadoras de milhares de infecções inauditas pelos mortais começando a rasgar minha carne...
A fúria lançou-me ao chão e eu comecei a sentir a febre se instalando, e não tive opção, além de rastejar até este computador e escrever as palavras que a fúria me dita, com o seu chicote amarrado ao meu pescoço:

"Já pararam para pensar o quanto da nossa vida é composta por coisas que efetivamente não vemos? Não apenas as coisas que ocorrem longe do local onde estamos, mas também as coisas que ocorrem diante de nossos olhos e não percebemos.
Suponho que seja um efeito colateral de uma mente racional. Para entender isso, preciso explicar de forma resumida o efeito descrito por Scott McCloud em seu livro 'Desvendando os Quadrinhos': McCloud fala sobre a CONCLUSÃO, que é a capacidade humana de 'criar' mentalmente os quadros da cena que faltam, por exemplo, entre um quadrinho e outro de uma história em quadrinhos. Uma capacidade humana. Racional. Inteligente. Criativa. Parte do pacote do Fogo de Prometeu. Um dos gomos da fruta da Árvore do Conhecimento. Pois bem.
A minha suposição é que o nosso uso dessa capacidade se estende para muito além das obras ficcionais, e que na verdade usamos a conclusão em nosso dia-a-dia, em atividades comuns, banais e repetitivas.
Ou seja: Você NÃO viu como vc subiu a escadaria da cozinha até o seu quarto, como vc faz todos os dias, mas SABE como o fez, pois usou a sua habilidade de CONCLUSÃO para uma cena com a qual você já está familiarizado! Impressionante, não? É meio que um Deja Vu ao contrário.
Agora, pense sobre o seguinte:
Animais.
Irracionais.
Eles não criam um "banco de dados" de cenas comuns, familiares ou repetititivas.
Resultado?
Eles EFETIVAMENTE parecem mais ágeis que o ser humano normal, de forma geral, mas no fim das contas, a verdade não é bem essa! O que ocorre, é que o poder de conclusão faz o homem reagir a situações primeiramente baseado naquilo que está armazenado em seu banco de dados de conclusão, e apenas DEPOIS é que é ativada a resposta de REAÇÃO propriamente dita. Já os animais, por não serem racionais, reagem sempre ao que está de fato acontecendo no momento.
ISSO é uma explicação EXCELENTE para não conseguirmos pegar uma mosca com as mãos, por exemplo. Ou mais ainda, a dificuldade em surpreender um felino."

E foi isso que a fúria me disse.
Tudo me dói.
Mas pelo menos ela foi-se.
Boa noite aos que sobraram.

sábado, 25 de outubro de 2008

Devaneio existencialista

Trecho de uma conversa no MSN, na madrugada entre sexta-feira e sábado. Palavras ditas em um reino imaterial, no espaço de tempo entre as horas. Aquilo que é dito no interstício dos dias:

"Não é que vc não viva "na realidade". Apenas o seu PEDAÇO de realidade é diferente do dela. Que por sua vez é diferente do meu. Que por sua vez é diferente de... Ah, vc entendeu.Ninguém, sozinho, vive na realidade. Todos nós temos apenas partes dela.E tentamos desesperadamente fazer os nossos pedaços combinarem com os de outras pessoas que têm outros pedaços, mas não sabemos:
1)Quantos pedaços existem;
2)Quantos pedaços aquela pessoa tem;
3)QUAIS pedaços aquela pessoa tem.
A realidade só faz sentido como o todo, por isso quanto mais cada um se apega a seu pedaço de mundo, de realidade, de certeza, menos sentido o CONJUNTO das coisas passa a fazer."


Alguém concorda com isso?