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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Mare Rosso - Financiamento Coletivo

E aí, pessoal, beleza?
Faz tempo que não apareço por aqui e decidi aparecer para falar de coisa boa, pode ser?
Pois bem.
A gente (o público de cultura pop de maneira geral) tem essa tendência a reclamar de coisas novas que não tenham a ver com nossas preferências, não é verdade (e nem adianta fingir que não é)? Então eu trago aqui uma proposta: e se... Em vez de perder tempo reclamando, fizermos algo para apoiar gente de talento e com propostas legais? Não é melhor sufocarmos o trabalho de baixa qualidade sob o peso de trabalhos bem feitos, em vez de reclamações vazias?
Se você, que está me lendo, concorda com essa ideia, apresento a vocês um exemplo de tais trabalhos.
Trata-se de Mare Rosso, uma história em quadrinhos de terror com roteiro de Ana Recalde (do outro quadrinho de terror Beladona) e arte de Chairim Arrais, que no momento da publicação deste post está na última semana da sua campanha de financiamento coletivo no Catarse.
Para terminar este post, só o que eu tenho a dizer, além do que elas mesmas apresentam, é: se você sente falta de um trabalho de qualidade, seja em quadrinhos, RPG, literatura, música, o que for, não perca seu tempo reclamando do que não gosta, mas sim trate de apoiar aquilo de que gosta.
Não perca tempo e apóie esse trabalho antes que a campanha acabe, ok?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Improbability drive!!!(Ou: "Pequenos milagres cotidianos")

Em algum lugar do universo um motor de improbabilidade deve estar sendo construído. De fato, é possível (embora não provável, por motivos óbvios) que ele JÁ esteja funcionando. Para aqueles não-familiarizados com essa tecnologia: O motor de improbabilidade (originalmente, Improbability Drive, em inglês) foi criado pelo escritor Douglas Adams, e cria um campo dentro do qual, absolutamente QUALQUER COISA pode ocorrer. Em sua obra "O Guia do Mochileiro das Galáxias"(originalmente, "The Hitchhiker's Guide to the Galaxy", em inglês), esse motor é a força... bem... MOTORA da nave mais veloz da galáxia, a Coração de Ouro (originalmente Heart of Gold, em inglês). Simplificando grosseiramente, quanto mais improbabilidade fosse acumulada, mais fácil seria a nave ir parar em um lugar distante, completamente diverso daquele em que se encontrava no momento. Uma estratégia para evitar os enjôos do hiperespaço(originalmente, hyperspace, em inglês, se não me falha a memória(originalmente, memory, em inglês). Algo assim.
Enfim.
Qual o meu motivo(originalmente, reason, em inglês) de falar sobre esse monte de coisas? Continue lendo(originalmente, read on, em inglês)...
Há um cientista americano DE VERDADE (originalmente, A REAL American scientist, em inglês), Ronald Mallet, construindo uma máquina do tempo (originalmente, time machine, em inglês) DE VERDADE, usando tecnologia DE VERDADE! Isso é meio improvável, não? E a improbabilidade atrai mais improbabilidade! Algo do tipo, quanto mais improvável é um acontecimento, maior é o "rombo" que ele deixa no tecido das probabilidades para que OUTROS eventos improváveis de menor tamanho ocorram, até tapar aquele rombo. Na verdade, é até possível que a máquina de Mallet não tenha sido a primeira pedra a ser derrubada nesse efeito dominó, mas que seja apenas mais uma improbabilidade tentando ocupar o vácuo de OUTRO evento altamente improvável, do qual todos nós devemos estar lembrados: A MORTE de Dercy Gonçalves!
Se considerarmos ESSE como o evento catalisador, então teremos grandes improbabilidades cada vez menores escoando e fechando o buraco. E isso explica como uma luva as duas improbabilidades que presenciei esta semana e que são o motivo da existância deste post:

Terça-feira, 31/03/2009:
Ao voltar do serviço, encontrei, no lugar mais IMPROVÁVEL possível um ser vivo!
DENTRO do vagão do metrô. DENTRO da lâmpada dentro do vagão de metrô. E sim, a lâmpada ESTAVA acesa! E QUAL era a improvável fera urbana que andava de metrô? UMA LAGARTIXA! O DRAGÃO URBANO ME SEGUINDO DENTRO DO METRÔ! Deja Vu de Predador 2, pra quem já assistiu.

Quarta-feira, 01/04/2009
Ao voltar do serviço, escuto um som de flauta. Uma garota (bonitinha, se me permitem o comentário) andando despreocupadamente pela Av. Paulista, tocando flauta com a mesma tranquilidade que eu conversava com minha colega de trabalho ao meu lado. Ela entrou na estação de metrô e continuou tocando, na escada rolante, ao lado de um dos guardas. Momento ABSURDAMENTE insólito e improvável!

Para os próximos dias, espero um AUMENTO na QUANTIDADE de eventos improváveis e uma proporcional REDUÇÃO na INTENSIDADE de sua improbabilidade.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Conclusão

Olá a tod@s.
Eu não estava querendo escrever ESTE texto hoje. Mas a inspiração veio. Veio e arrebatou-me. Arrebatou-me não como uma musa lasciva que desperta desejos incontroláveis, mas como uma implacável fúria, que devora os ossos daqueles que se opõem à sua vontade.
"Publique-me!" ela gritava, com seu hálito sulfuroso em meu rosto enquanto pressionava minha garganta e eu sentia aquelas garras, portadoras de milhares de infecções inauditas pelos mortais começando a rasgar minha carne...
A fúria lançou-me ao chão e eu comecei a sentir a febre se instalando, e não tive opção, além de rastejar até este computador e escrever as palavras que a fúria me dita, com o seu chicote amarrado ao meu pescoço:

"Já pararam para pensar o quanto da nossa vida é composta por coisas que efetivamente não vemos? Não apenas as coisas que ocorrem longe do local onde estamos, mas também as coisas que ocorrem diante de nossos olhos e não percebemos.
Suponho que seja um efeito colateral de uma mente racional. Para entender isso, preciso explicar de forma resumida o efeito descrito por Scott McCloud em seu livro 'Desvendando os Quadrinhos': McCloud fala sobre a CONCLUSÃO, que é a capacidade humana de 'criar' mentalmente os quadros da cena que faltam, por exemplo, entre um quadrinho e outro de uma história em quadrinhos. Uma capacidade humana. Racional. Inteligente. Criativa. Parte do pacote do Fogo de Prometeu. Um dos gomos da fruta da Árvore do Conhecimento. Pois bem.
A minha suposição é que o nosso uso dessa capacidade se estende para muito além das obras ficcionais, e que na verdade usamos a conclusão em nosso dia-a-dia, em atividades comuns, banais e repetitivas.
Ou seja: Você NÃO viu como vc subiu a escadaria da cozinha até o seu quarto, como vc faz todos os dias, mas SABE como o fez, pois usou a sua habilidade de CONCLUSÃO para uma cena com a qual você já está familiarizado! Impressionante, não? É meio que um Deja Vu ao contrário.
Agora, pense sobre o seguinte:
Animais.
Irracionais.
Eles não criam um "banco de dados" de cenas comuns, familiares ou repetititivas.
Resultado?
Eles EFETIVAMENTE parecem mais ágeis que o ser humano normal, de forma geral, mas no fim das contas, a verdade não é bem essa! O que ocorre, é que o poder de conclusão faz o homem reagir a situações primeiramente baseado naquilo que está armazenado em seu banco de dados de conclusão, e apenas DEPOIS é que é ativada a resposta de REAÇÃO propriamente dita. Já os animais, por não serem racionais, reagem sempre ao que está de fato acontecendo no momento.
ISSO é uma explicação EXCELENTE para não conseguirmos pegar uma mosca com as mãos, por exemplo. Ou mais ainda, a dificuldade em surpreender um felino."

E foi isso que a fúria me disse.
Tudo me dói.
Mas pelo menos ela foi-se.
Boa noite aos que sobraram.

domingo, 19 de outubro de 2008

QUE DIA!!!!

Que dia! Esse é o jeito mais breve e preciso de expressar a experiência de hoje. Por onde começar? O começo. Acordei por volta das dez da matina, as usual, e fui preparar-me para ir à Fest Comix. Nisso, a bateria do meu celular acaba. Quando abro a mochila para pegar o carregador, vejo que não está no bolso costumeiro, e a minha conclusão imediata é que devo ter esquecido no serviço. Sem problemas. Lembro-me que neste sábado haveria gente trabalhando lá no escritório e que o meu trampo é próximo do local do evento. Após alimentar os cinco cães e dar tempo à hidratação para agir bem nos meus lindos cabelos, saio e compro meus icônicos óculos espelhados. Prossigo ao escritório, e lá chegando, vejo que meu carregador NÃO está lá! Preocupado perante os olhares de duas colegas de serviço, abro novamente a mochila e vejo que realmente o carregador não está no bolso costumeiro, mas em OUTRO bolso. Ou seja: NÃO PRECISAVA ter ido lá. FAIL.
Ao chegar na Fest Comix, descubro que um amigo que eu tinha marcado de encontrar lá já foi embora. FAIL.
Porém, sem muito esforço, consegui encontrar a augusta galera de Osasco. Ufa! Chega de FAIL, né? Rs!
Na Feira, propriamente dita, fiz aquilo que estou definindo como a compra DO ANO(que vem)!!! MUITA coisa, inclusive 7 Soldados da Vitória completinha, Maus, As Aventuras da Liga Extraordinária(Fuckin' Alan Moore!!! Hell Yeah!!!) e Reino Sombrio, com Adão Negro. E MUITO mais ainda. MUITO mesmo! Acho que minha mochila voltou com uns dez quilos!
E, claro, depois disso, muito, mas MUITO papo de nerd para nerd nenhum botar defeito! RPG, videogames e quadrinhos! Só faltou a pizza.
Que dia! Cansei! Rs!


Galerinha batendo papo depois da MARATONA de nerdagem!!! :-D
Legenda da foto(da esquerda para direita):
Fábio
Bárbara
Jéssica
Diogo
Juiz Dredd
Zezinho
Edson
(Se eu errei o nome de alguém, dêem um desconto! Conheci o povo HOJE e já ficamos discutindo as fuleiragens das cronologias DC e Marvel!!!)