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sábado, 28 de março de 2009

Heder pagando de designer!!!

Então... ESTA agora é só para falar e botar banca que eu CRIEI para o meu celular um tema baseado em Castlevania. Com uso do Sony Ericsson Themes Editor, o GIMP e o emulador Nestopia rodando os Castlevanias 2 e 3. Foi relativamente fácil e uma experiência muito agradável.
Screenshot da tela de preview do Themes Editor:

sábado, 15 de novembro de 2008

Paraíso perdido - Ou: O caminho do conhecimento não cruza com o caminho do conforto

Boa noite a todos.
Aqui estou eu postando o texto que era para eu ter postado ontem à noite, se não tivesse sido praticamente sequestrado pela fúria que me FORÇOU a escrever o texto sobre a conclusão.
É um texto que originalmente foi publicado na revista PC Master 74, na coluna Crônica, suponho que em agosto de 2003. O autor do texto é Leandro Calçada (leandro.calcada@europanet.com.br), e assim que terminar de escrever este texto, mandarei-lhe um e-mail contando que seu texto de cinco anos atrás foi reaproveitado.
Agora, boa leitura.

"PARAÍSO PERDIDO

O caminho do conhecimento não cruza com o caminho do conforto

Por Leandro Calçada
leandro.calcada@europanet.com.br

Desde os tempos mais remotos, comer da árvore do conhecimento nos expulsa do paraíso. Não, amigos, não falo de maçãs, muito menos do momento em que Eva resolveu levar a sério aquela história do 'crescei e multiplicai-vos'. Falo do verdadeiro fruto da árvore, que apreciamos e aprendemos a perseguir todos os dias: o conhecimento do bem e do mal, do certo e do errado, do digital e do analógico.
Se nascemos em um paraíso no qual o conhecimento cresce em árvores proibidas, nossa curiosidade nasce nos ninhos de serpente, pronta a nos oferecer a visão de tudo o que nos é o oculto. Não é exatamente uma decisão, comer ou não do fruto. Todo ser humano quer o conhecimento e sua busca é a verdadeira essência da humanidade. É essa busca, e não propriamente Deus, que nos expulsa do paraíso.
Se eu fosse religioso, diria que isso prova que o 'pecado original' está impresso em cada um de nós e ponto final. Mas não é o significado religioso, e sim o prático, que me interessa. E, na prática, escolhemos a árvore do conhecimento desde o mais rudimentar primeiro aprendizado.
Explico: cada pequeno aprendizado, ainda que inocente, traz uma visão de mundo mais completa, que torna a vida melhor. Com a melhor percepção, entretanto, percebemos que há mais conhecimento a buscar, e problemas que antes não percebíamos, tornam-se visíveis. Para resolvê-los, vamos atrás de mais conhecimento. Note que não é o mundo que piora, é a nossa visão que melhora.
Todo este conhecimento nos coloca frente a problemas cada vez maiores. E conforme melhora nossa visão do mundo, progressivamente perdemos o paraíso. Uma a uma as fantasias infantis de inocência dão lugar à realidade do bem e do mal, da inimizade e da desconfiança. Lembro-me de ter, na adolescência, uma contínua e equivocada sensação de que o mundo ficava pior a cada dia.
Nessa época, finalmente percebia que para a vida não há backup, não há garantia de fábrica, e, o que é pior, não há comando para desfazer. Para completar, cedo ou tarde percebemos que só é possível prosseguir no caminho do conhecimento com liberdade. E o preço da liberdade é a expulsão do paraíso, a perda do conforto, a entrada de vez no mundo estranho e incerto da realidade. Somente com liberdade se pode buscar o verdadeiro conhecimento do bem e do mal, mas para tê-la, é preciso abandonar o paraíso e trilhar o árduo caminho da responsabilidade.
Tomar as próprias decisões exige que se abandone o paraíso. Seja saindo da casa dos pais, gerando um filho ou mudando de software proprietário para software livre, a aquisição do conhecimento melhora nossa visão, mas nos confronta com problemas mais complexos que os que tínhamos antes. O preço do conhecimento e da liberdade é a responsabilidade pela própria vida. 'Ganharás o pão com o suor do teu rosto', diz o livro. Conhecimento e liberdade têm um preço. Mas é um preço justo."

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Triunfo da persistência - II

Hoje, o ciclo completou-se. Agora eu além de estar acessando a web via Linux, estou usando o OmegaT via Linux TAMBÉM!!!

Para quem não sabe ainda, eu sou tradutor, e em sua maioria, os softwares de auxílio à tradução têm preços ALTÍSSIMOS! Algumas das ferramentas mais usadas têm preços que rivalizam com um Microsoft Office, por exemplo. E no meio desse OCEANO de ferramentas PESADAS, CARAS, e NEM SEMPRE CONFIÁVEIS, eis que surgiu o OMEGAT, uma ferramenta de tradução Open Source, desenvolvida em Java, e BEM leve(o download dele dá 3,5MB!!!). Algum tradutor que por ventura leia este texto pode estar se perguntando quanto à qualidade do software. Eu digo que ele é EXCELENTE! Ele lida com textos com formatações complicadas e herméticas e não bagunça nadinha de nada!

Agora estou, como disse minha amiga Fabiana(vide o blog "Barriga de Coxinha", na lista de links ao lado): "O cumulo do anti-mainstream", rodando Linux, Open Office e OmegaT em vez de, respectivamente, Windows, MS Office e Trados.

Um screenshotzinho do feitiço funcionando: