quarta-feira, 15 de julho de 2009

Blind with weeping

Minha cachorra mais velha, Catita, morreu hoje, com 14 anos.
É algo natural, era uma cachorra bem velhinha, e como todo ser vivo, chegou o momento dela.
Fico triste por ela ter partido, não tenho como negar, e mesmo que pudesse seria o maior dos hipócritas.
Mas, por outro lado, lembro-me do que me deixava feliz nela.
Fico feliz de ter tido uma cachorra com pelo tão bonito que PESSOAS diziam que gostariam de ter o cabelo daquele jeito.
Fico feliz de ter tido uma cachorra tão disciplinada que se você a deixasse em frente a um prato de comida ela nem ENCOSTARIA nele se você não autorizasse.
Fico feliz de ter tido uma cachorra que quando era um filhotinho minúsculo nao tinha medo de sair correndo rosnando e latindo atrás de mim e de minha irmã.
Enfim, fico feliz de ter passado meu tempo com essa cachorra e feliz por ter tido uma cachorra de apartamento que soube ensinar-me novamente o que era amar os animais.

Mas isso não evita que eu sinta sua falta.

domingo, 5 de julho de 2009